Matandu Tempo VOCE SABIA

Friday, July 07, 2006

O maior sonho Feminino


Uma amiga querida, que costuma ler minhas despretensiosas reflexões quinta-ferinas, me lançou dia desses um monumental desafio: "Qualquer dia deverias escrever sobre o maior sonho das mulheres". E mais não disse. Tentei extrair-lhe uma explicação mais clara para a sua proposta: "E qual é o maior sonho?" Ela sorriu aquele sorriso zombeteiro que as mulheres guardam para ocasiões especiais e disparou:

- Te vira!

Sou repórter. Saí decidido a arrancar a resposta de alguma dama desprevenida. A primeira que encontrei foi minha afilhada, que tem apenas 13 anos. De surpresa, perguntei-lhe: "Qual é o maior sonho das mulheres?" Nem bem terminei a pergunta e ela já estava respondendo com aquele imediatismo convicto dos adolescentes:

- Não tenho a mínima idéia!

Queixei-me para uma amiga de longo tempo que a minha enquete tinha começado mal e pedi a sua ajuda. Sábia e bem-humorada, ela respondeu por ela e pela menina:

- Quando eu tinha 13 anos, o meu maior sonho era ter 18. Agora meu sonho é esse novamente.

Depois de me fazer rir, respondeu seriamente:

- Tua tarefa é difícil. Mulher é bicho complicado. Não temos um sonho, temos vários.

Segui com a minha pesquisa e comprovei o acerto de sua previsão. De cada entrevistada ouvia uma resposta diferente:

- Sucesso na vida pessoal e profissional.

- Ter um filho.

- Ser amada.

- Um corpo perfeito.

- Encontrar o amor de sua vida.

Decidi escolher a dedo uma colega de ofício, experiente e inteligente, na certeza de que ela acabaria com as minhas dúvidas. Enviei-lhe uma mensagem pelo sistema de computador e recebi a seguinte resposta:

- Superfácil de responder. Nossos sonhos são mais simples do que vocês, homens, imaginam.

E mais não escreveu, reconduzindo-me ao enigma inicial. Pensam que desisti? Percebi outra companheira de trabalho concentrada num telefonema. Resolvi pegá-la de surpresa. Pedi tempo e sussurrei a pergunta no seu ouvido. Ela me olhou sem aparentar surpresa e digitou sem tirar o telefone do ouvido:

- Eu não entendo nada de mulheres, talvez por isso sequer me entenda. Mas acho que o maior sonho da alma feminina, na verdade, é ser compreendida - inclusive por ela mesma.

Simples, não é mesmo? Por isso um conhecido poeta francês sentenciou:

- Devemos escolher entre amar as mulheres e compreendê-las. Não há meio-termo.

Ditos faceiros::::
Mais faceiro do que éguacom dois potrilhos..
Mais feciro que filhote de ganso em taipa...
Mais faceiro que gosdo de camiseta...
Mais faceiro que guri de caça nova...
Mais faceiro do que pinto no cisco
Mais faceiro do que sapo em banhado...
Mais faceiro do que tico-tico na chuva

A Copa e suas metáforas

Sempre que minha filha adolescente estranha o valor que os brasileiros dão ao futebol repito a ela um bordão que improvisei em casa: futebol é uma metáfora da vida.

Qual o significado exato dessa frase, nem eu mesmo sei muito bem, mas posso garantir que facilita explicar um choro convulsivo por causa de um gol sofrido ou uma euforia exagerada diante de uma vitória inesquecível. Foi o que me ocorreu entre um gole e outro de vinho, na noite de sábado, depois da derrota de Frankfurt.

Como coordenador de Copa dos jornais da RBS, acabei sendo alvo da mesma interrogação de colegas, amigos e familiares, depois do jogo: "E aí, abatido com a derrota do Brasil?".

E, estranhamente, eu não me sentia triste - pelo menos com aquelas tristezas que costumam abater mesmo que por poucas horas um torcedor de futebol.

Me sentia, isso sim, constrangido com a postura da Seleção de Parreira em campo - com sua falta de alma e de personalidade. Eu, que vivo a dizer que o "futebol é uma metáfora da vida", passei a ficar preocupado com isso. Imaginava que a equipe com CBF e Nike no peito estava a refletir uma acomodação brasileira frente a derrotas e adversidades.

As minhas lembranças marcam o período entre o Tri de 70 e o Tetra de 94 como um momento de baixa auto-estima do brasileiro, quando o fracasso do futebol parecia se refletir no cotidiano nacional. Parecíamos craques em perder - até surgir Ayrton Senna e sua bandeira do Brasil nas manhãs de domingo.

Saímos da Copa de 1990, na Itália, com um renovado complexo de vira-latas, como Nelson Rodrigues definiu o brasileiro a partir da derrota da Copa de 1950 no Maracanã. Dunga nos redimiu em 1994 e, mesmo aquela vitória nos pênaltis, mais marcada pelo fracasso de Baggio do que pelo sucesso de Romário, serviu para injetar um novo ânimo na pátria (ou pelo menos assim pareceu a quem às vezes confunde o coração com uma bola de futebol).

Entre um gole e outro de vinho, depois do vexame de Frankfurt, vi o fantasma da passividade ronaldinesca rondar o pensamento nacional. Mas, como antes, com Senna e Dunga, há alguém que nos redime. Que continua simbolizando a garra e o esforço do brasileiro, como gostaríamos de ter visto contra a França.

E é por isso que o Brasil geral e o Rio Grande em particular se apegaram ao passo-fundense Luiz Felipe Scolari desde sábado. E não é só por causa da certidão de nascimento dele. É que Felipão, com sua capacidade infindável de trabalhar e se dedicar ao que faz com vigor e emoção, resgata um pouco do nosso espírito de enfrentar a vida, independentemente do resultado final.

Desde o dia 1º de julho de 2006, "Felipão" e "Parreira" passaram a ser, mais do que nomes próprios, dois adjetivos no vocabulário verde-amarelo - e deixo ao leitor a interpretação de seus significados.

De minha parte, acompanhando com vigor e emoção as parábolas extraídas da Copa da Alemanha, comecei a achar que o bordão caseiro que a Elisa vive a ouvir já pode ser compartilhado com meus 17 leitores: o futebol é mesmo uma metáfora da vida.
Paulo sant'ana

Thursday, July 06, 2006

Você saba....que a idéia do cartão de crédito surgiu depois de um vexame? Após jantar com convisdados, em 1949, o norte-americano Frank McNamara deu-se conta que havia deixado todo o dinheiro no bolso de outro casaco que estava em casa!!Prometeu a si mesmo que encontraria uma maneira de evitar tais constrangimentos. Com amigos, fundou um clube, o Diners Club que permitia que, mediante identificação, jantassem em 27 restaurantes novaiorquinos!

Golpista vende "ar da Copa" direto dos estádios do Mundial
Da Redação

Há quem diga que há um "gostinho" da Copa no ar... Mas isso que vem a seguir já é exagero.

Li Jie, um famoso golpista chinês, está vendendo "ar da Copa" para os compatriotas que quiserem experimentar um pouco da emoção do Mundial.

Por 50 yuan (aproximadamente R$ 14), os chineses podem comprar um saquinho cheio de ar.

Segundo Jie, o tal ar foi "embalado enquanto os trabalhadores cortavam a grama dos estádios" e por isso "você ainda pode sentir o cheiro da grama". Há ar disponível de todos os estádios da Copa.

Com o "ar da Copa" os chineses podem dar um toque de realismo aos jogos que assistem na TV, é só pendurar o saquinho ao redor do pescoço e sentir o cheiro do estádio, de acordo com Li Jie.

Jie já é famoso na China por seus golpes. No ano passado, as autoridade chinesas proibiram Li de vender lotes na Lua por 300 yuan (R$ 83,50). Li afirma, no entanto, que o "ar da Copa" se trata de um "artigo esportivo" genuíno.

O Editor do UOL Tablóide ficou sem fôlego com essa história.

Fonte: "Folha de S.Paulo"

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